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Escala Maior

A Escala Diatônica Maior é uma sequência de sete notas e podemos dizer que é a fundação sobre a qual se estrutura o sistema tonal. Já ouviu falar de Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si?

Começar com a Escala Maior é importante para entendermos os intervalos entre as notas e, mais adiante, os Campos Harmônicos que formam nosso sistema sistema tonal. A figura abaixo mostra a escala diatônica de Dó Maior:

Figura 1 – Escala de Dó Maior

Esta sequência de intervalos medidos em tons e semitons é a fórmula da Escala Maior. Seguindo esta sequência (T-T-sT-T-T-T-sT), nós podemos construir a Escala Maior de qualquer tonalidade, bastando definir a nota de partida.

Além disso, vemos na imagem que apenas dois intervalos entre notas naturais consecutivas (equivalentes às teclas brancas do piano, sem alteração por sustenido, #, ou bemol, b) têm a distância de um semitom: Mi-Fá e Si-Dó. Todos os outros intervalos consecutivos (chamados de graus conjuntos) são de um tom para a próxima nota. É importante memorizarmos esta diferença.

Seguindo a nossa fórmula (T-T-sT-T-T-T-sT) e tendo como nota de partida a nota Sol, por exemplo, podemos formar facilmente mais uma escala maior:

Figura 2 – Escala de Sol Maior

Na escala de Sol Maior, notamos que a nota Fá tem um sustenido. Por quê ele é necessário? Porque, para seguirmos a fórmula da escala, após a nota Mi precisamos de um intervalo de um tom para a próxima nota porém vimos que entre Mi e Fá há apenas um intervalo de semitom.

A solução é alterar a distância do Fá, deixando ele mais distante do Mi natural e para isto usamos o sustenido (#). Ele altera a nota em um semitom ascendente.

Se fizermos a escala partindo da nota Ré, temos:

Figura 3 – Escala de Ré Maior

Já no terceiro grau (Fá), precisamos de um sustenido, pois Mi – Fá natural é um intervalo de semitom e a fórmula indica que precisamos de um tom. O mesmo ocorre do sexto ao sétimo grau (Si-Dó). Colocamos um sustenido no Dó para que ele fique a um tom de distância do Si natural.

O sustenido não é a única alteração possível. Vejamos mais um exemplo, agora partindo da nota Fá:

Figura 4 – Escala de Fá Maior

O que mudou neste exemplo? Na nossa fórmula, nada. Continuamos seguindo a mesma sequência de intervalos (T-T-sT-T-T-T-sT), porém desta vez usamos o bemol como alteração.

Já que a fórmula nos indica que do 3º grau (Lá) para o 4º grau (Si) temos que ter um semitom e já sabemos que Lá-Si é um intervalo de um tom, a solução é alterar a distância do Si, deixando ele mais perto do Lá natural e para isto usamos o bemol (b). Ele altera a nota em um semitom descendente.

Todas as escalas terão seus respectivos sustenidos ou bemóis. A única Escala Diatônica Maior que não possui alterações é a escala de Dó Maior (figura 1).

Podemos praticar partindo de outras notas. Por exemplo, Si bemol:

Figura 5 – Escala de Si bemol Maior

Vejam que não importa de que nota partimos, seguindo a fórmula nós sempre conseguimos montar a Escala Maior de qualquer tonalidade.

A tonalidade é o conjunto de notas e acordes que gravitam em torno de um determinado centro.

Se estamos, por exemplo, na tonalidade de Lá Maior, temos a nota Lá como centro tonal e tudo será relacionado a ele.

Para praticar, construam as escalas de Lá Maior e Mi bemol Maior. Quantas alterações cada uma delas possuem?

Veremos em breve como as tonalidades estão conectadas entre si e como chamamos seu ciclo completo.

Até a próxima!

pedro

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pedro
Tags: Teoria

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